Boa parte de
vocês acompanharam minha (ou nossa para alguns/mas) jornada na buscar de
garantir meu direito de ser liberado de minhas atividades profissionais no MPPB
para melhor desenvolver minhas atividades enquanto presidente do Conselho
Regional de Serviço Social 13ª Região- Paraíba (CRESS/PB). Infelizmente não
tive uma declaração de apoio sequer da Associação dos Servidores do MPPB, mesmo sabendo
que o artigo que garante esse direito é o mesmo que deve garantir a
liberação de representantes (até três) da Associação e de Sindicato.
Agradeço a
todos/as, desde os/as que disseram para que eu não entrasse com processo, pois
tinham medo que essa medida trouxesse conseqüências negativas para meu futuro
na instituição; até os/as que, por diversos motivos, diziam para eu seguir em
frente. Tentei de todas as formas não precisar reivindicar esse direito na
justiça, antes de protocolar meu pedido (administrativamente) tentei por três
vezes ser atendido pelo Procurado Geral de Justiça, a primeira vez fui com a
Tesoureira do CRESS/PB, a segunda com a Vice-Presidente e a terceira com a 1ª
Secretária do Conselho, nesta última fui atendido de forma muito cortês pelo
Secretario Geral do MPPB, Drª Lianza, que recebeu meu pedido.
Após
receber de forma oficial a recusa ao meu pleito pude entrar com Mandado de
Segurança na busca de ter meu direito garantido. Ainda antes de sair a negativa
administrativa passei dias sem dormir, não com medo de um não, mas por saber que eu seguiria para próxima
etapa, o judiciário, uma medida que todos/as entendíamos ser desnecessária.
Os/as colegas
servidores/as lembram que precisamos entrar na justiça para ter direito ao
retroativo referente ao último aumento salarial, que, diga-se de passagem,
fazem mais de três anos; não seria constitucional o direito a aumento salarial
anual? Até quando vamos esperar que ele venha junto com um Plano de Cargos e
Carreira que não lemos uma linha sequer dele até o momento?
Alguns
perguntam se não tenha medo, respondo que o medo é inerente (e uma defesa) ao
ser humano, mas não pode ser uma barreira para certas medidas, ninguém quer construir animosidades em seu espaço profissional, sei que o Procurador tomou a medida que imaginava ser correta e que não tornaremos esse acontecimento algo pessoal.
Fico feliz quando vejo na justificativa do MPPB, junto ao Mandado de
Segurança, o reconhecimento ao meu profissionalismo; quando vejo as ótimas
notas de avaliação do estágio probatório; quando vejo promotores/as
reconhecidos/as pela sociedade paraibana solicitarem meus serviços profissionais
e (mesmo sem precisar) tornar pública sua avaliação positiva.
Não solicitei
afastamento de minhas atividades profissionais para tirar férias ou curtir
nossas lindas praias ou o belo interior da Paraíba; solicitei meu afastamento
para contribuir nos Conselhos de Direitos nos quais o CRESS/PB faz parte, para
fortalecer os termos de cooperação que temos assinado entre o Conselho e o
MPPB, para contribuir na luta por melhores condições de trabalho e salário
dos/as assistentes sociais e contribuir com a sociedade civil organizada na
luta pela garantia de direitos.
Mesmo estando oficialmente liberado, não significa que deu-se por encerrado esse processo, o recurso interposto pelo Procurador de Justiça agora segue para uma outra instância, mas estamos certos de que a justiça seguirá sendo feita.
Mesmo estando oficialmente liberado, não significa que deu-se por encerrado esse processo, o recurso interposto pelo Procurador de Justiça agora segue para uma outra instância, mas estamos certos de que a justiça seguirá sendo feita.
Por fim,
aos/as colegas servidores/as que pediram ajuda na construção do Sindicato
dos/as Servidores/as do MPPB, digo que posso contribuir sim na criação desse
importante instrumento, mas compor uma possível diretoria só será possível após cumprir
nosso compromisso com os/as assistentes sociais da Paraíba; nossa gestão no
CRESS/PB (CRESS Na Luta, Forte e Independente!) encerra em 15 de maio de 2014,
mas, caso seja a vontade da categoria, disputaremos a reeleição e assumiremos o
triênio seguinte; lembrem, nesse período seguirei sendo, com muito orgulho,
servidor do MPPB, uma importante ferramenta na garantia de direitos, na
garantia da democracia. O direito de um servidor/a é o direito de todos/as.
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