Tenho orgulho
da coerência e da construção democrática do nosso PSOL. Neste final de semana
estive em reunião virtual do Diretório Nacional do PSOL, órgão partidário do qual
tenho a alegria de ser membro, lá aprovamos importantes resoluções sobre
eleições, entre elas as que dizem respeito ao Fundo Eleitoral e as Coligações.
A Direção Nacional
do PSOL, com representação de todas as regiões do Brasil, decidiu que fica proibida
toda e qualquer aliança com partidos integrantes da base do desgoverno
Bolsonaro e da direita clássica que privatizou, retirou direitos e proporcionou
o Golpe de 2016. Não se transforma a realidade cometendo os mesmos erros.
Os partidos
possuem relativa autonomia na distribuição dos recursos do Fundo Eleitoral, o
PSOL vai partilhar esse recurso com base em sua coerência política, as negras e
negros, mulheres, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, que saírem candidatas e
candidatos nas eleições de 2020, receberão mais recursos que os demais. Democracia
não é impor uma maioria, mas respeitar a diversidade e o desequilíbrio social.
Nas eleições
de vereador é comum as pessoas tentarem separar pessoas de partidos, relações pessoais
de políticas, votar na majoritária e esquecer o Legislativo Municipal. Espero
que agora em 2020 isso mude, que seja dada a devida atenção para as eleições proporcionais,
que saibamos que esses elementos (pessoas e partidos) são inseparáveis não “apenas”
por questões ideológicas, mas por aspectos práticos da atuação parlamentar.
Que as eleitoras
e os eleitores não votem em candidatos mergulhados em projetos verticalizados
já conhecidos por suas características negativas e controlados por suas
coligações e composições nas gestões municipais e estaduais. Acredito no voto em projetos construídos de forma coletiva por pessoas. É hora de virar o Legislativo
Municipal!
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