Após
circular interna do Diretório Municipal do PSOL João Pessoa, publicada em 04 de
julho de 2020, que apresentava a retirada dos nomes até então inscritos como
pré-candidatos para prefeitura de João Pessoa, muitos/as dos/as militantes do
Partido refletiram a importância de construir uma candidatura do PSOL para
população da capital, uma candidatura autônoma, com um programa que atenda aos
interesses dos trabalhadores e das trabalhadoras da Parahyba, não do Poder
Econômico, de Governos ou das novas e velhas oligarquias.
A
reflexão coletiva possibilitou que o Diretório Municipal, reunido em 16 de
julho de 2020, acolhesse o nome de Pablo Honorato como pré-candidato a Prefeito
e o nome Soraya Correia como pré-candidata a vice-prefeita da Capital. Pablo
cresceu entre os bairros do Valentina Figueiredo e Jaguaribe, é advogado,
Servidor da Universidade Federal da Paraíba e afirma ser “um sobrevivente do
racismo estrutural”. Soraya também é pessoense, moradora dos Bancários, Técnica
de Enfermagem e diz pautar sua vida “em tripé de três ‘M’, Mãe, Mulher e
Militante”. Ao final da nota é possível conhecer mais sobre Pablo Honorato e
Soraya Correia.
Com
esses nomes o PSOL abre mais uma fase no debate, não só com filiados e filiadas
ao Partido, em nosso cotidiano interno e em plenária virtual agendada para 01
de agosto, 14h, mas também com toda sociedade, seja em suas redes sociais,
debates programáticos abertos para sociedade ou nos diferentes meios de
comunicação que estão realizando entrevistas e apresentação de pré-candidatos e
pré-candidatas para prefeitura da Capital.
João
Pessoa, 16 de julho de 2020
Diretório
Municipal do PSOL João Pessoa
PABLO
HONORATO NASCIMENTO é servidor público da UFPB. Negro, sua
infância foi no bairro do Valentina, nas proximidades da Torre de Babel, maior
índice de homicídios da cidade de João Pessoa. Cursou escola pública.
Sobreviveu à violência no meio social em que estava inserido. Mudou-se para o
bairro de Jaguaribe. Fez o curso de Direito na UFPB. Trabalhou na Funjope,
cursou Mestrado em Direitos Humanos na UFPB. Participou de diversos trabalhos
sociais muito exitosos, empreendidos juntamente às comunidades da Penha e,
posteriormente, do Porto do Capim. Dentre seus trabalhos sociais, o mais
relevante é o Museu do Patrimônio Vivo, que coordenara junto a jovens de doze
comunidades da periferia da Grande João Pessoa e que, por sua metodologia
participativa, foi premiado pela PMJP, pela SECULT/PB, pelo IPHAN (Prêmio
Rodrigo de Melo Franco Andrade), pelo IBRAM (Prêmio nacional Darcy Ribeiro) e
obteve segunda colocação no Prêmio nacional Economia Criativa do Ministério da
Cultura. Aprovado em processo seletivo, advogou junto ao Centro de Referência
em Direitos Humanos da UFPB, desenvolvendo diversos trabalhos junto a vítimas
de violência social. Hoje, atua junto à Assessoria de Extensão do Centro de
Educação da UFPB.
SORAYA CORREIA é Paraibana, de João Pessoa. De família de classe
média, cristã e tradicionalista, rompeu com os grilhões dos velhos conceitos e
seguiu seus próprios ideais e preceitos político-ideológicos. Na vida
profissional cursou direito, até o 8º período e, mesmo não o concluindo, afirma
ter o curso grande influência em sua militância. É técnica em enfermagem, por
formação acadêmica, e instrumentadora cirúrgica, pondo-se em direção à área da
terapia holística. Soraya pauta sua vida em tripé de três emes: Mulher, Mãe e
Militância. Sua história como militante surge na luta pela defesa dos direitos
de seus filhos. Teve papel fundamental no processo de defesa da educação
infantil na forma de uma escola pública democrática e de qualidade, razão pela
qual contrariou o conservadorismo e a resistência da velha política, sendo alvo
de perseguição e injustiça. Hoje, seu esforço é reconhecido por um tanto de
entidades sociais e serve como estímulo ao engajamento democrático de pais e
mães que, seguindo seu exemplo, participam ativamente da educação de seus
filhos. Milita também na causa pela vida, após sua filha mais velha ter sido
vítima de bullying severo, que trouxe consequências à sua saúde. Em busca de
tratamentos alternativos, conheceu a Liga Canábica Paraíba e, ao se
identificar com a luta de pais e mães pela qualidade de vida de seus filhos,
entra para a militância também desta causa, integrando o Colegiado Gestor da
referida Liga. Trabalha em conjunto com entidades de combate ao bullying e ao
suicídio, situações de saúde pública. Paralelamente, e de forma voluntária,
organiza ações solidárias junto a comunidades carentes nas mais diversas
ocasiões. Participa da luta dos movimentos feministas e faz parte do grupo
Coletivo Sementes de Marielle, que abraça os movimentos negro, LGBTQIA+ e as
lutas sociais.
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