sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
Sete Dias e Segue a Velha Política, Nepotismo na Capital e Entreguismo no Estado
Não é fácil querer que
as pessoas acreditem na mudança nas formas de gerir o Estado, seja em qual for
a esfera de gestão. Participei da última eleição como candidato ao Governo da Paraíba,
enfrentei grandes estruturas políticas, econômicas e oligárquicas. Não gosto
muito de chegar logo com um “eu disse”, mas não posso calar diante de algumas
posturas de grande relevância negativa para o povo da Paraíba.
O
Novo Velho Governo
Quero começar lembrando
que fui o candidato ao Governo da Paraíba que mais e melhor tratou dos caminhos
para o desenvolvimento agropecuário da Paraíba. Não só apresentei denúncias sobre
o desmonte de órgãos como EMATER, INTERPA e EMEPA, como apresentei alternativas
técnicas contundentes construídas ao lado de técnicos de primeira linha. Agora,
por meio de Medida Provisória, sem nenhum diálogo com agricultores/as e
entidades da sociedade civil, o Governador João Azevedo (dito socialista) fecha
EMATER, INTERPA e EMEPA com o falso argumento da economia, o mesmo argumento falacioso
usado pela ultradireita nacionalmente.
Entendo ser, no mínimo,
um equívoco a postura do Governador. O mais prudente seria recuar dessa medida e abrir diálogo com os/as
agricultores/as, como fiz hoje logo no começo da manhã ao contactar o
Presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras
na Agricultura Familiar no Estado da Paraíba e conversar sobre o assunto. João Azevedo é o
Governado, ele não é obrigado a seguir o desmonte iniciado por Ricardo
Coutinho na agropecuária paraibana.
As
Novas Oligarquias
Saindo do campo do continuísmo
no Governo do Estado, pelo visto sem nenhum interesse em construir um perfil
próprio, e indo para frágil gestão municipal da Capital, onde temos um prefeito
sem rumo, catando cavaco a cada equívoco da gestão Cartaxo, desde os riscos
posto ao litoral paraibano com uma alternativa perigosa para Barreira do Cabo Branco; passando pelos inúmeros erros no pagamento do “Escola Nota 10”; até o
mais recente insulto contra nós, povo da Paraíba, com a nomeação de Lucélio
Cartaxo para o Gabinete do seu irmão.
Lembro que em um dos
debates de TV eu perguntei para Lucélio Cartaxo se ele algum dia tinha
trabalhado sem depender de recurso de uma gestão pública, sem depender de favor
de seus apadrinhados; perguntei se ele sabia o que é tirar uma carteira de
trabalho aos 14 anos de idade, como eu e milhares de outros/as trabalhadores/as.
Pelo visto ele não respondeu por um único motivo, já tinha emprego certo ao
lado do irmão. Pode até não ser nepotismo, legalmente falando, mas moralmente
mostra que esses Cartaxos não aprenderam a lição, vão descer ladeira com as
velhas oligarquias derrotadas nas últimas eleições.
As
Velhas Oligarquias: Cunha Lima, Maranhão e Ribeiro
Não preciso dedicar
muitas linhas para Maranhão e Cunha Lima, o povo deu seu recado e deixou claro
que estes são os maiores derrotados das últimas eleições. Os/as Ribeiros, como
tem feito nos últimos anos, preferiram correr por fora e garantir o seu, sempre
se fazendo de aliados de alguns, como fez com Lula, com Temer, com os Cunha
Lima, com Dilma, mas sempre pulando fora na hora conveniente. Penso que no
futuro um dos próximos “eu disse” será sobre os/as Ribeiros e sua tentativa de um passo
a mais.
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