A primeira
reunião da Frente Ampla pelas #DiretasJá, aqui na Paraíba, ocorreu na sexta feira,
09 de junho de 2017, na sede da FETAG. A Frente é formada por indivíduos,
frentes políticas, movimentos sociais, sindicatos, juventudes, movimento de mulheres e partidos[i], entre
eles o PSB e o PSOL, juntos pelas #DiretasJá mesmo com profundas divergências
políticas diante da gestão do Governador Ricardo Coutinho.
A sugestão da
Frente Suprapartidária, durante seu lançamento nacional, de que o Primeiro Comício
Nacional pelas #DiretasJá fosse realizado na Paraíba foi acatada pelos partidos
que compõem a Frente aqui na Paraíba. Sendo rapidamente ampliada com a
participação de dezenas de outras organizações que compõem a Frente Ampla,
sendo esta a organizadora do Comício que será realizado no dia 22 de junho, às
16h, na “Praça dos Três Poderes”.

Entendo,
enquanto Presidente do PSOL/PB e membro da Direção Nacional do Partido, que a campanha
pelas Diretas não é propriedade de um único indivíduo ou partido, mas dos que
defendem a democracia. O PSOL é um partido que nacionalmente vem construindo a jornada
pelas #DiretasJá, não ia ser diferente na Paraíba por causa do desgoverno de
Ricardo Coutinho (PSB/PB), seguiremos as lutas relacionadas a defesa da UEPB, aos
codificados e aos adolescentes massacrados na FUNDAC - dentre outras bandeiras já
defendidas pelo PSOL na Paraíba, mas temos maturidade para seguir esse caminho
e garantir a pauta comum em defesa das #DiretasJá.
Sim, é
verdade que existem outras pautas sendo defendidas por setores minoritários
dos/as militantes organizados/as, tem quem defenda as Eleições Gerais ou mesmo
a Revolução Socialista, mas não fazemos política com desejo, muito menos
limitando nossas análises ao estudo teórico da categoria “democracia”. A práxis
deve ser o campo das/os que defendem uma sociedade sem exploração de classe, é preciso
construir mediações entre nossos objetivos e a compreensão da sociedade real.
Não fazemos
política focadas/os única e exclusivamente no processo de autoconstrução da
nossa organização; não defendemos uma coisa na Paraíba e outra em São Paulo;
não vamos colocar nossas divergências como forma de barrar nossas convergências;
não vamos levantar o dedo para chamar de pelego ou traidor da classe quem tenha
divergências táticas; não vamos para o gueto das palavras de ordem
autoproclamatórias de uma esquerda que acredita, acriticamente, que seja o
caminho, a verdade e a luz.
Não é honesto dizer que quem defende eleições Diretas automaticamente
deposita todas as energias na ordem vigente ou que entende a chegada a Presidência
como a tomada do Poder, só não vamos abandonar tão importante fronte de luta. É
preciso reafirmar princípios e rever nossa forma de dialogar e construir a luta
por uma sociedade sem exploração de classes.
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