Tárcio Teixeira
(Assistente Social do MPPB, ex
Presidente do CRESS/PB)
Estamos em meio as eleições do CRESS/PB, a votação será entre os
dias 15 e 17 de março. Nesse processo alguns/mas preferem não fazer
o verdadeiro debate, tentam usar “pele de cordeiro” e esconder a
história. Eu prefiro as “cartas na mesa” e a cara limpa. Você
sabe como foram as últimas eleições do Conselho e conhece os
avanços da nossa entidade nos últimos anos?
Em tempos de crescente ataque contra @s trabalhadores, de retirada de
direitos trabalhistas, de desmonte da Previdência Social, precisamos
fortalecer o Conselho Regional de Serviço Social da Paraíba
(CRESS/PB) e as pessoas que tenham disponibilidade e disposição
para lutar por direitos. @s Assistentes Sociais que defendem nosso
histórico Projeto Ético-político não jogam no time d@s que não
fazem e ainda trabalham para dividir e desconstruir o fortalecimento
da categoria e da nossa importante entidade.
Sendo direto. A candidata a presidente na chapa de oposição
derrotada nas últimas eleições, Juliana Nunes, tem feito campanha contra o atual
processo eleitoral, dizendo que sem quorum terá que ter outro
processo eleitoral e a eleição de uma Direção Provisória para
gerir o processo. Não é a primeira vez que esse grupo faz isso, mas
antes de um breve resgate histórico, é importante que se diga que
uma Direção Provisória é formada por 06 pessoas (a regular com 18
Conselheir@s)
e seguiria até dezembro, além de fragilizar as inscrições,
transferências, comissões temáticas, fiscalizações, ainda
praticamente retiraria nossa entidade da luta contra o desmonte da
previdência e dos direitos trabalhistas, assim como fragilizaria
muitos processos que o CRESS/PB tem na justiça.
Não inscrever chapa e
defender uma Direção Provisória para nossa entidade é, no mínimo,
irresponsabilidade.
Em 2011 quem geria o CRESS/PB eram pessoas vinculadas ao grupo dessas
que fazem a pequena política, sem a mínima preocupação com as
consequências coletivas, dessas que fazem críticas a atual gestão,
mas querem uma Direção Provisória.
Fui eleito presidente do CRESS/PB em 2011 e reeleito em 2014, não
estou na chapa atual, mas defendo a chapa “Avançar Sem Temer:
fortes e independentes” como continuidade de uma trabalho iniciado
em 2011, ano que assumimos um CRESS com deficit orçamentário, uma
sede que não cabia a categoria, com reduzidos processos de
fiscalização, uma única funcionária no administrativo e uma
agente fiscal, não eram realizadas licitações, a página na
internet estava desativada, não existia prestação de contas em
Assembleia da categoria, não era dito um “a” contra prefeitos e
governador que atacavam/atacam os direitos d@s
Assistentes Sociais.
Claro que temos fragilidades, mas olhemos para o CRESS/PB antes e
para crescente da nossa entidade, hoje temos:
Uma entidade que não é mais deficitária; Compramos uma sede
ampla e acessível; Ampliamos as fiscalizações e
contratamos (por concurso público) mais duas agentes fiscais;
Ampliamos ainda o corpo administrativo e contratamos uma
Assessora de Comunicação, tod@s
por meio de Concurso Público, sem conchavos e apadrinhamentos;
Fizemos licitação para gráfica, assessoria contábil,
assessoria jurídica, reforma da sede, trazendo nossa entidade
para o Projeto Ético-Político que defendemos; Fizemos uma nova
página na internet e entramos em praticamente todas as redes
sociais; Prestamos contas nas Assembleias convocadas nas
redes sociais, jornal de grande circulação e mural da entidade, não
temos nada para esconder; Fizemos um vídeo comemorativo aos 30
anos do CRESS/PB, convidamos todas as ex presidentes e
homenageamos a Primeira presidente da entidade, Eunice, e guerreira
Elisa. Lutamos contra gestões que atacaram e a atacam nossa
categoria, lembremos a ampliação das vagas no concurso da
Educação em João Pessoa; a unidade com o CFESS para as
contratações no INSS; lutamos contra as privatizações
da saúde e das rodoviárias da Paraíba; contra os
ataques em diversos hospitais, seja em parceria com o Ministério
Público (Hospital Regional de Patos, Trauminha, Clementino Fraga),
seja administrativamente (HU/Campina Grande, Trauma João Pessoa,
Hospital do Valentina, Arlinda Marques); não deixamos as Assistentes
Sociais da FUNDAC sós, estivemos sempre presente em
fiscalizações e encaminhamentos de denúncias; o CRESS/PB
esteve lado a lado com as concursadas do TJPB desde o começo;
além dos diversos ofícios e ações que garantiram as 30h em
inúmeras situações. Estivemos em constante parceria com o
movimento de mulheres e LGBT, além do Fórum dos Servidores/as
Públicos do Estado da Paraíba e o Fórum em defesa do
SUS.
Ficarei apenas nesses exemplos e já peço desculpas para @s colegas
e os casos que não foram lembrados. Passarei agora a contar aos que
não conhecem toda história da última eleição alguns
acontecimentos do processo eleitoral passado para que saibamos as
verdadeiras intenções de campanhas mesquinhas e descompromissadas
contras as eleições em curso.
Da chapa que não teve exito nas eleições passadas, recordo de 02
ou 03 companheir@s participando das
atividades do Conselho, de ter contribuído com nossa entidade e
nossa categoria. Infelizmente a maior parte desse grupo –
que hoje faz a crítica e prega a fragilização do CRESS/PB e da
Luta por Direitos - participando das comissões temáticas,
participando regularmente das assembeias da categoria, não vi sequer
enviarem sugestões de aprimoramento das ações da nossa entidade.
Quem quer contribuir com a categoria não prega a fragilização do
nosso instrumento de luta, o calendário eleitoral foi
praticamente o mesmo do outro processo que eles/as concorreram,
deveriam ter inscrito chapa e participado do processo, não
trabalhar de forma negativa para 06 pessoas gerirem o CRESS/PB por
meio de uma Direção Provisória, como foi feito pelo mesmo
grupo no primeiro semestre de 2011. Felizmente @s Assistentes Sociais
da Paraíba perceberam e ajudaram a fazer o Conselho que temos hoje,
sei que faremos o mesmo nos dias 15, 16 e 17 de março.
Esse mesmo grupo que quer esvaziar nossa entidade, quando perdeu
as eleições em 2014 tentou por meio da Justiça elitista cancelar o
processo eleitoral e desrespeitar a vontade da maioria da categoria
por meio do voto (parece até a conjuntura atual), mais uma vez não
tiveram exito.
Esse mesmo grupo, agora por meio de um outro integrante da chapa
derrotada, espalhou calunias sobre a honra e a moral da nossa
entidade e dirigentes, afirmando que o CRESS/PB era a instituição mais corrupta da Paraíba, não calamos e pedimos para ele provar junto aos órgãos
de investigação competentes, a Polícia Federal vem acompanhando o
caso. Divergência política e administrativa é uma coisa,
calúnia é outra.
Outros dois integrantes do mesmo grupo, uma delas a Mary Alves, que tem dito que as pessoas não questionam com medo de serem processadas, fizeram críticas políticas
das quais discordei e publiquei texto ampliando o debate, mais uma
vez, tentaram inverter e fugir do debate,
apresentaram denúncia contra mim no Judiciário
novamente, mais uma vez não teve eco a perspectiva de
fugir do debate político e ir para mesquinharia.
Agora, uma semana antes das eleições, sem ter contribuído ou
participado nos últimos 5 anos, sem ter inscrito chapa (ao contrário
das duas disputas anteriores), tentam deslegitimar o
processo e jogar nossa entidade para o período de
fragilidade, quando eles/elas geriam nosso
Conselho.
Espero que esse não seja o movimento de todo grupo político que
compôs o último processo eleitora, não é o silêncio ou as
ligações secretas que dirão quem quer fortalecer nosso Conselho e
quem quer fazer mesquinharia política, serão os gestos públicos
que definirão o lado de cada um/a.
Aos que chegaram agora e não viveram essas histórias, ou que
estavam entre nós, mas não acompanharam toda caminhada, não
deixemos nossa categoria recuar nas lutas que temos em curso, e nas
que virão, precisam de um “CRESS na Luta, Forte e
Independente”, só assim será possível seguir e
“Avançar Sem Temer”.
Nos dias 15, 16 e 17 de março, visite a sede do CRESS/PB, vote,
participe!
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