“Quem tudo tem, tem Direito
Quem nada tem, nada tem”
(Siba)
O corre da vida pessoal, política e profissional,
muitas vezes nos tira alguma coisa que gostamos, escrever sobre o cotidiano é
uma das coisas que sinto falta, quem acompanha o “Vida Vivida” sabe disso.
Felizmente, hoje, mesmo tendo perdido meus garranchos inelegíveis escritos no
guardanapo em meio ao Show do Siba no Espaço Mundo, conseguirei “matar” uma
dessas pendências.
O Show foi simplesmente INCRÍVEL, tanto
para nós (público), como para os músicos, ao menos foi o que percebi. A última
sexta foi daqueles dias que saí só, curti um pouco disso, mas depois tive a oportunidade
de “tomar uma” com: colegas assistentes sociais, em um ambiente onde algumas
não conheciam essa parte do meu currículo; militantes culturais, que já
acompanharam minha presença na noite, nos mais diversos estágios; camaradas do
partido, acho que posso dizer amigo, pelos momentos partilhados; companheir@s
de luta; e com conhecid@s e desconhecid@s que curtem a noite da nossa linda
João Pessoa.
Nesse dia - bem antes do final na calçada,
tomando uma com Siba, ou perto dele, vez por outra dando uma de “entrão” na
conversa - comecei a conversar com um colega que conheci em Cabedelo, desculpe
se conheci antes, mas lembro de lá; “do nada”, lembrei e comecei a contar de um
marco em minha vida musical. Comecei a contar o show do Mestre Ambrósio que fui
na Concha Acústica da UFPE, eu tinha 15 ou 17 anos, foi a primeira vez que vi o
Siba, eu nunca tinha escutado as músicas e não lembro com quem eu estava
naquele dia, mas lembro que foi como já fosse um velho conhecido, as músicas
vinham fáceis e aquele dia direcionaria minha vida musical, dando uma forcinha
ao meu PrIrmão Frederico, que fez eu conhecer e gostar de muita coisa boa.
Eita! não ficaria legal meter mais ponto
ou mais vírgula, pois falei tanta coisa que ficou distante, mas voltando...
quando acabei de conta a história ao colega de Cabedelo, o jovem barbudo e de
óculos olhou nos meus olhos e disse: “Eu era criança”. É! Cresci, aprendi, desaprendi, aprendi, tenho 39, quero alcançar Seu Valdemar (meu avô com 94 anos) e, se possível, quero passar dele com a energia de levantar os dedinhos no clima de Carnaval.
A noite é massa! @s artistas são
incríveis! A pessoas são incríveis! Obrigado pela noite, amig@s, é massa saber
que todo dia é dia de construir e reconstruir, saber que “TODA VEZ QUE EU DOU
UM PASSO O MUNDO DA SAI DO LUGAR” (Siba).
Valeu, Siba. Volte sempre e traga essa
turma massa que anda com você.
Ps.:
#ForaTemer #ContraPEC241/55
Assim como o show, reflexões como esta nos energizam! Asè!
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