Bodas de Barro
ou Papoula, 02 de julho de 2014, oito anos de casados; é a marcar que chegamos
hoje. Não vejo esses anos como poucos ou muitos, mas de uma intensidade que
quero triplicar, quadriplicar, quem sabe chegar ao ouro ou onde a vida
permitir.
Claro que não
foram anos de pura tranquilidade, mas sempre de amor e adequação as
individualidades e atribuições coletivas que envolvem um relacionamento. Sempre
que essa data vai chegando peço ajuda ao Drº Google para saber que bodas estamos
completando; dessa vez resolvi avançar na busca e saber o que apareceria ao
procurar Barro e Papoula, deu muito certa essa busca.

O barro é logo
relacionado com a vida, estamos nós completando nossa primeira vida juntos?
Caso a resposta seja sim, espero viver muitas outras ao seu lado; caso seja
apenas mais um ano de uma mesma vida, que possamos sempre modelar um pouco mais
nossos dias, seja entrelaçando de forma conjunta nossos dedos no barro ou
separadamente, cada um ajustando uma pontinha de uma mesma estrutura.
Seria a
definição do Miniaurélio, sobre a papoula, equivocada para ocasião? Acho que não,
ele a define como “Erva papaverácea de cujas flores se obtém o ópio”. Amor e
ópio estão diretamente relacionados, na euforia provocada pela paixão ou nos
cuidados necessários ao trabalhar a redução de danos, seja em meio a saudade,
seja em meio as adaptações da vida cotidiana.
Feliz oito
anos companheira Áurea Augusta, que nosso barro nunca seja petrificado ou vire
pó, que permaneça possível de moldarmos aos diferentes momentos de euforia do
ópio chamado amor.
Te amo!