A população
vem acompanhando enojada as últimas movimentações políticas para as eleições de
2014 na Paraíba. Os pré-candidatos ainda não escolhidos em suas convenções, e
que seus partidos já estiveram no Governo do Estado como Vice ou como
Governador (PMDB, PT, PSB e PSDB), não entenderam nada das manifestações de
junho e contribuem para ampliar o descrédito da população com os Partidos
Políticos e/ou com a Política. O comentário das ruas é um só: “isso é nojento”.
Agora em 2014 a Paraíba vive a
eleição com o maio número de pré-candidatos da história: só o PT na Paraíba já teve três
pré-candidat@s ao governo (Veneziano- PMDB, Nadja-PT e Ricardo-PSB), quatro se
contar a especulação de compor com Cássio- PSDB; o PMDB teve três pré-candidaturas (Veneziano-PMDB, Ricardo-PSB e
Vital-PMDB), quatro se contar com o presidente do PMDB/PB e cinco caso possamos
incluir os diálogos com Cássio; o PSB
de Ricardo e o PSDB de Cássio, que
até então eram uma mesma chapa majoritária, aparecem com pré-candidaturas
próprias, mas dispostos a disputar e a coligar com qualquer um dos já citados,
inclusive entre eles, em caso de recuo de uma das partes. Todos esses, dizem
com orgulho algo que deveriam ter vergonha, enchem o peito e afirmam: “é
verdade, estamos dialogando”.
Os pré-candidatos
Cássio e Ricardo, parte de um mesmo Governo até a metade desse primeiro
semestre de 2014, lutam na tentativa de ganhar o PMDB como parceiro de chapa;
já este último, utiliza desesperadamente de uma aliança nacional (PT/PMDB) na
tentativa de ter o irmão do Prefeito de João Pessoa (é assim que Lucélio é
conhecido) como representante em sua chapa Majoritária, mesmo sem Cartaxo e
companhia querer.
Quando alguém
pergunta sobre quem serão os candidatos em 2014, eu prefiro não tentar
analisar, o que vem acontecendo em nossa Paraíba nem a ciência política
explica; mas vamos lá, pensei em uma receita que pode ajudar a entender a
conjuntura atual. Pegue um caldeirão bem grande e nele jogue: dois tabletes de
história de amor e ódio; um pedacinho de cada legenda e pré-candidato citado;
as pitadas possíveis de extrair de cada governo no qual os partidos citados
estiveram como vice ou como governador; meio litro da relação entre criatura e
criador; e os litros de descaso e desrespeito com a população que caibam no
caldeirão. Após encher o caldeirão, sugerimos não mexer para evitar maiores
constrangimentos, sem muito esforço, é só retirar as baratas tontas que correm
de um lado para outro, queimadas pelo descaramento político, e a Paraíba terá
um ou mais candidatos Frankenstein.
Por culpa da
velha política Frankenstein, ainda presente em nosso cotidiano, a cada eleição
que passa, amplia o número de abstenções e voto nulo, ao mesmo tempo amplia o
número de pessoas que se distância da política, deixando o caminho ainda mais
livre para essas criaturas e seus criadores. É urgente dizer não,
definitivamente não somos todos iguais na política, vocês não são iguais a
eles, eu não sou igual a eles, nós não somos iguais a eles. Política tod@s
fazemos, mesmo a neutralidade é uma posição política. #nadadevepareserimpossíveldemudar
Tárcio
Vice-presidente do PSOL/PB e
escolhido na Convenção Estadual como Candidato ao Governo da Paraíba pelo PSOL,
decisão reafirmada na Convenção Nacional do Partido.
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