Salário, mais uma
vez o Governador Ricardo Coutinho com suas mentiras tenta jogar a população
contra servidores/as. Não é porque o Ministério Público da Paraíba passa cinco
anos com aumento ZERO para servidores/as que vamos calar diante das enganações
do Governo da Paraíba, até mesmo porque temos referências superiores, como o
judiciário e o legislativo que concederam aumentos acima da inflação.
As mentiras ditas
diversas vezes por Ricardo Coutinho não se tornará verdade, o povo da Paraíba
sabe que os/as servidores/as vivem uma enorme sobrecarga, além dos vínculos
precários e as perseguições sofridas ao tentar defender as políticas públicas.
Mentiras e salários precarizados ampliam ainda mais o desrespeito do Governo no
atendimento a população nas políticas de segurança, saúde e educação.
No primeiro ano de
Governo os/as servidores/as receberam ZERO de aumento e chegam ao terceiro ano
consecutivo com aumentos inferiores a inflação. A maior parte do aumento
propagandeado pelo Governo diz respeito a obrigações decorrentes de índices
federais (Piso do Magistério e Salário Mínimo), como muito bem alertou um
colega do Movimento Passe Livre João Pessoa.
Na segurança a
mentira é ampliada, fala-se em acumulado de 43% nos últimos três anos para
Polícia Militar e não diz que retirou comida dos quartéis e que o valor
supostamente equivalente foi incluso nesse índice; não diz ainda que
aproximadamente 30% do salário da PM é decorrente de plantão extra e
gratificação de produção, sobrecarregando uma categoria que já é pressionada
pela natureza do serviço.
Na saúde o esquema
das gratificações e produtividade impera. Na educação ainda existe a enganação
entre o aumento e o piso salarial calculado muitas vezes na relação com as
gratificações e não no salário, como deveria ser. Na matemática, nessa sim é
impossível encaixar as falácias de Ricardo Coutinho, vejamos a soma feita pelo
Governador nos seus três anos de desgoverno:
00% (2012) + 03% (2013)
+ 05% (2014) = 59% ou 65% (acumulado segundo RC)
Não precisa ser Doutor em matemática
para perceber que o Governador quer jogar a população contra os/as
servidores/as, mas a reação popular vai ser oposta as intenções do Governador,
assim como foi nos atos do Movimento Passe Livre.
Na temática em questão, salário e
qualidade das políticas públicas (em especial saúde, segurança e educação), o
primeiro ato foi organizado por policiais militares; o SINDFISCO e os/as
professores/as já anunciaram assembleia da categoria; e quinta o
Fórum dos/as Servidores/as Públicos da Paraíba fizeram uma reunião para planejar o
movimento. Seguindo a organização popular... a conta que o Governador vai ter que
fazer é outra: como pagar tanta lagosta, camarão e farinha láctea com seu
salário de servidor.
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