Integração fechada perto de maia-noite
impõe risco de assalto e morte a usuários/as do Transporte Coletivo. Não
tenho a mínima ideia de horas a integração fecha ou abre, até ontem (07 de
junho de 2013) eu pensava que funcionava 24h. O risco existente no centro da cidade
durante a noite é ampliado a enésima vez, essa não deve ser uma novidade para
ninguém, mas colocar as pessoas em risco ao obrigar que esperem o ônibus em
paradas sem a mínima condição de segurança é novidade para alguns.
No centro, em
frente ao Batalhão da Polícia Militar, para quem vai sentido Bancários, fica a
primeira parada após a saída da integração e (certa hora da noite) não tem sequer um policial, ao menos na
noite de ontem não tinha. Não é a primeira vez que pego ônibus naquela parada
no final da noite e/ou início da madrugada, mas após um Homem dirigindo uma
“cinquentinha” na contramão da Av. Guedes Pereira parar na parada perguntando
se a testa dele estava sangrando (e estava) e repetir inúmeras vezes que iria
matar quem fez aquilo... não tive dúvida, logo que ele seguiu seu caminho eu
resolvi ir para integração em busca de pegar meu ônibus com segurança, foi aí
que fui surpreendido com a notícia de que aquela hora (00h) não era mais
permitido entrar e que eu seria obrigado a pegar ônibus na parada que saí por
correr sérios riscos.
É urgente que o Prefeito Luciano Cartaxo reveja essa
situação da integração, ele não pode
seguir tratando o Transporte Público Municipal com o mesmo descaso de seus
antecessores. Além do constrangimento e medo, nada aconteceu comigo; mas
poderia ter acontecido, assim como pode ocorrer cotidianamente com os/as
passageiros/as que chegam na rodoviária ou com outras pessoas que saem de
outros pontos do Centro para pegar o ônibus na integração.
Pela Imediata Abertura
da Integração 24h por dia.
João Pessoa e Recife:
Triste coincidência.
Sou um
sertanejo que passei minha adolescência e parte da juventude em um dos maiores
centros urbanos do país, mais precisamente no Centro do Recife; em outras
palavras, não é fácil fazer eu ter medo da noite, por vezes andei na madrugada
entre a Boa Vista e o Recife Antigo; não digo com isso que não tive momentos de
risco, mas jamais permiti ser tomado pelo medo e deixar de viver o Centro,
lindo e abandonado como na maioria das capitais, inclusive João Pessoa.
O susto que
levei essa semana no Centro de João Pessoa e a pouco mais de uma hora que
passei em uma “lata de sardinha” para sair do Mercado Central e chegar nos
Bancários fez com que eu refletisse ainda mais sobre o que fazem com nossas
cidades.
A Capital
paraibana possui pouco mais de 723mil habitantes, Recife passa de 1milhão e 530mil;
porque os problemas começam a parecer os mesmos? Todos/as percebem congestionamento,
engarrafamento, acidades, carestia do transporte público, concessões de linha
de ônibus sem licitação, em síntese, a #imobilidadeurbana, não é mais um
“privilégio” das metrópoles brasileiras, mas uma necessidade do Capital e da
Corrupção se perpetuar as nossas custas.
Estou muito
feliz de ter escolhido viver na Paraíba, mas começo a ficar assustado com as
tristes coincidências que passam a existir entre as duas capitais que a vida
fez eu amar.
Tárcio Teixeira
Presidente do
Conselho Regional de Serviço Social 13ª Região- Paraíba
Membro da Comissão
Nacional de Ética do PSOL
Tesoureiro do PSOL/PB
Assistente Social do
Ministério Público da Paraíba
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